Presença do profissional é cada vez mais fundamental em instituições, governos e empresas
O desenvolvedor é um dos profissionais mais requisitados no mercado de trabalho atualmente. De acordo com o Banco Mundial, até 2024 mais de 420 mil novos postos devem ser criados na área de Tecnologia da Informação (TI) — este também um dos setores que mais cresce no Brasil e no mundo.
Responsável por criar, desenvolver e fazer a manutenção de softwares, o desenvolvedor trabalha com mecanismos que podem integrar programas para uso pessoal ou empresarial.
Dentre suas competências, a atuação do desenvolvedor requer o uso e a aplicação de diferentes linguagens. CSS, por exemplo, é uma linguagem de estilo que exige o trabalho desse profissional. Além dela, Javascript, Python, TypeScript e PHP também devem integrar suas competências.
Também fazem parte do rol de atuação redes sociais, aplicativos, websites, sistemas operacionais e outros dispositivos.
Devido ao seu trabalho estar diretamente ligado à tecnologia e à internet, a busca por esses especialistas pode ser justificada pela sua presença cada vez mais necessária em instituições, governos e empresas. Isso porque os setores estão inseridos nas mais diversas atividades econômicas de forma ampla e central.
Em meio ao cenário promissor, o salário de um programador destaca-se entre os mais altos.
Especialidades do desenvolvedor
Investir em formação de nível superior e atualizar-se por meio de cursos, fóruns e eventos é primordial para quem deseja ingressar na área ou se manter competitivo no mercado.
O profissional pode atuar em três frentes principais dentro do universo da programação: front-end, back-end e full-stack. Compreender as particularidades de cada uma dessas especialidades é importante, pois elas geram impactos no salário.
O programador front-end é o responsável por programar a parte que fica visível para o usuário. Isso engloba tudo aquilo que é possível ver e interagir em uma aplicação.
Já o back-end cuida do que acontece nos “bastidores” de um sistema para que ele funcione da maneira correta. Nesse caso, ele trabalha nos bancos de dados, arquitetura de sites e scripts, aplicativos e softwares.
O programador full-stack, por fim, integra um perfil mais generalista, reunindo habilidades técnicas para atuar em ambas as pontas do desenvolvimento, ou seja, tanto no front-end como no back-end.
Média salarial
Com o objetivo de obter a maior amostragem possível sobre o mercado de trabalho para programadores brasileiros, o canal Código Fonte TV realizou a Pesquisa Salarial de Programadores 2022.
Os dados foram coletados entre dezembro de 2021 e março de 2022 e contou com a participação de mais de 11 mil profissionais. O retrato sobre a média salarial do desenvolvedor foi traçado de acordo com o nível de cada profissional.
Segundo o levantamento, um programador júnior ganha uma média salarial de R$ 3.658,92. Esse profissional está começando o seu percurso na área e, portanto, conta com a experiência mínima necessária para desempenhar funções de programação consideradas básicas.
Um profissional pleno, que atua na área há pelo menos cinco anos e tem experiência em projetos variados, recebe uma média de R$ 7.387,42. Geralmente, esse programador já se sente pronto para pegar projetos mais desafiadores e individualistas.
Já o sênior conta com uma faixa salarial de R$ 14.399,46. Com esse nível, o especialista conta com mais de oito anos de experiência e um conhecimento profundo sobre o ramo. Além disso, está capacitado a delegar tarefas e desenvolver novos talentos.
Vale ressaltar que a remuneração do desenvolvedor muda conforme algumas variáveis, como nível de senioridade, especialidade e, até mesmo, localização geográfica da companhia em que trabalha. Sendo assim, o salário pode ser maior ou menor que a média estipulada.
Considerações finais
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe da Luiz Affonso Mehl para o Blog Gauchaweb.
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Foto: Christina Morillo/Pexels