A pesquisa recente do LinkedIn revelou que 40% dos trabalhadores estão desmotivados em seus empregos, conforme entrevistas com 16 mil profissionais dos Estados Unidos. Entre os cargos com maiores índices de estresse, os gerentes de projetos se destacam, com 50% relatando altos níveis de burnout.
Os gerentes de projetos enfrentam uma demanda crescente devido ao avanço da tecnologia e aos impactos contínuos da pandemia. O Instituto de Gerenciamento de Projetos prevê uma necessidade global de 25 milhões de profissionais nesta área até 2030, exigindo a formação de cerca de dois milhões de novos gerentes de projetos anualmente.
Causas do burnout
Segundo especialistas em LinkedIn, o burnout não é causado apenas por longas horas de trabalho ou uma carga pesada de tarefas. Falta de recursos adequados e prazos rigorosos são alguns dos fatores que impactam negativamente o bem-estar dos profissionais. Além disso, o constante estresse de lidar com demandas difíceis e a pressão de atuar como intermediários entre equipes e clientes contribuem para a exaustão. A carga emocional intensa e a frustração por não ter o apoio necessário no ambiente de trabalho também afetam a saúde mental dos trabalhadores, levando ao burnout.
Outras áreas com alto esgotamento
Além dos gerentes de projetos, profissionais em saúde, serviços comunitários e sociais, garantia de qualidade e educação também enfrentam altas taxas de burnout. Médicos e enfermeiros lidam com pacientes em situações difíceis, enquanto professores têm longas horas e muita responsabilidade com os alunos.
Profissões com altos índices de burnout
As profissões na área de saúde, educação e serviços sociais frequentemente apresentam altos níveis de burnout devido à enorme carga emocional envolvida no trabalho. Os profissionais desses setores frequentemente se deparam com situações delicadas que requerem decisões que podem impactar diretamente a vida de outras pessoas.
Setor da Saúde
O setor de saúde é um dos mais afetados pelo burnout. Profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos, enfrentam uma pressão constante para garantir o bem-estar de seus pacientes. Essa responsabilidade pode levar ao extremo cansaço emocional e físico. A pandemia de Covid-19 agravou essa situação, sobrecarregando ainda mais os trabalhadores da linha de frente.
Área da Educação
Na área da educação, os professores também sofrem com altos níveis de burnout. Eles lidam frequentemente com salas de aula superlotadas e a falta de recursos adequados. A pressão para atender às expectativas dos alunos e das escolas também contribui significativamente para o esgotamento emocional.
Gerentes de Projetos
Os gerentes de projetos lideram as profissões com maior índice de esgotamento mental. De acordo com um levantamento, 50% desses profissionais enfrentam altos níveis de burnout. A alta demanda e as responsabilidades inerentes à função são grandes fatores que contribuem para o esgotamento nesses profissionais.
Algumas das áreas que apresentam altos índices de burnout, segundo a Exame, incluem:
- Educação
- Serviços de saúde
- Serviços sociais
Desafios Adicionais
Nos Estados Unidos, o sistema de saúde passou por grandes transformações e desafios recentemente, exacerbados pela pandemia, o que aumentou ainda mais a pressão sobre os profissionais de saúde.
Outro Aspecto
Outro setor que sofre bastante é o de navegação ambiental, onde os profissionais também enfrentam situações emocionalmente desafiadoras. Além disso, algumas pesquisas indicam que as áreas de liderança, administrativo e tecnologia da informação também possuem índices altos de burnout.
Medidas de Prevenção
Adotar estratégias para mitigar o burnout é crucial. Para os profissionais da saúde e da educação, programas de suporte e aconselhamento podem ser extremamente úteis. Ações preventivas devem ser tomadas para garantir o bem-estar desses trabalhadores, proporcionando um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável.
Gostou desse conteúdo sobre carreiras com maior índice de esgotamento profissional? Então compartilhe ele em suas redes sociais. Siga Gauchaweb no Facebook e Gauchaweb no Instagram.