Descubra a tradição divertida das adivinhas e mergulhe em 200 enigmas com respostas para testar sua mente e se divertir
As adivinhas são uma forma lúdica de exercício mental, transmitida oralmente há gerações, que mistura raciocínio lógico com criatividade. No Brasil, elas são popularmente conhecidas como “o que é, o que é?”, enquanto em Portugal recebem a charmosa introdução “qual é coisa, qual é ela?”. Essas expressões populares fazem parte do rico folclore lusófono e são utilizadas tanto em momentos de lazer quanto como ferramentas pedagógicas para estimular o pensamento crítico e a imaginação, especialmente entre as crianças.
Compostas por uma pergunta aparentemente simples, mas carregada de trocadilhos e pistas camufladas, as adivinhas desafiam o interlocutor a descobrir a resposta correta — geralmente, uma resposta inusitada, engraçada ou até mesmo poética. Trata-se de uma manifestação cultural que atravessa gerações e regiões, sempre adaptada ao contexto local, sendo muito comum em rodas de conversa, escolas e jogos infantis.
Neste artigo, vamos explorar o que são as adivinhas, sua origem cultural, importância na educação, impacto no desenvolvimento cognitivo infantil e como elas permanecem vivas e relevantes no ambiente digital. Logo abaixo, você encontrará uma seleção com 200 adivinhas com respostas, prontas para entreter e desafiar todas as idades.
Adivinhas 1–50
Adivinhas 1 a 50
1. O que é, o que é? Feito para andar e não anda.
A rua.
2. O que é, o que é? Dá muitas voltas e não sai do lugar.
O relógio.
3. O que é, o que é? Tem cabeça e tem dente, não é bicho e nem é gente.
O alho.
4. O que é, o que é? Não se come, mas é bom para se comer.
O talher.
5. O que é, o que é? Fica cheio durante o dia e vazio durante a noite.
O sapato.
6. O que é, o que é? Quanto mais cresce, mais baixo fica.
O rabo do cavalo.
7. O que é, o que é? Mesmo atravessando o rio não se molha.
A ponte.
8. O que é, o que é? Há no meio do coração.
A letra ‘a’.
9. O que é, o que é? Se alimenta de léguas.
O papa-léguas.
10. O que é, o que é? Tem no meio do ovo.
A letra ‘v’.
11. O que é, o que é? Está sempre no meio da rua e de pernas para o ar.
A letra ‘u’.
12. O que é, o que é? O zero disse para o oito.
Que cinto maneiro!
13. O que é, o que é? Todo mês tem, menos abril.
A letra ‘o’.
14. O que é, o que é? Fica no início da rua, no fim do mar e no meio da cara.
A letra ‘r’.
15. O que é, o que é? O cavalo foi fazer no orelhão.
Passar um trote.
16. O que é, o que é? Tem cauda, mas não é cão; não tem asas, mas sabe voar. Se a largam, não sobe, e sai ao vento a brincar.
A pipa.
17. O que é, o que é? Pode passar diante do sol sem fazer sombra.
O vento.
18. O que é, o que é? O nadador faz para bater o recorde.
Nada.
19. O que é, o que é? O tomate foi fazer no banco.
Tirar extrato.
20. O que é, o que é? Tem 5 dedos, mas não tem unha.
A luva.
21. O que é, o que é? Anda com a barriga para trás.
A perna da gente.
22. O que é, o que é? Um tigre que se parece com um velho.
Quando é um tigre de bengala.
23. O que é, o que é? Tem mais de dez cabeças e não sabe pensar.
Uma caixa de fósforos.
24. O que é, o que é? Enche uma casa, mas não enche uma mão.
Um botão.
25. O que é, o que é? Nasce a socos e morre a facadas.
O pão.
26. O que é, o que é? O animal que não vale mais nada.
O javali.
27. O que é, o que é? Tem pescoço e não tem cabeça, tem braços e não tem mãos, tem corpo e não tem pernas.
A camisa.
28. O que é, o que é? Quanto maior menos se vê.
A escuridão.
29. O que é, o que é? Faz virar a cabeça de um homem.
O pescoço.
30. O que é, o que é? O bicho que anda com as patas.
O pato.
31. O que é, o que é? Entra na água e não se molha.
A sombra.
32. O que é, o que é? Tem pomar e no seu paletó.
A manga.
33. O que é, o que é? Não tem pé e corre, tem leito e não dorme, quando para morre.
O rio.
34. O que é, o que é? Mantém sempre o mesmo tamanho, não importa o peso.
A balança.
35. O que é, o que é? Nasce no Rio, vive no Rio e morre no Rio, mas não está sempre molhado.
O carioca.
36. O que é, o que é? Num instante se quebra quando se diz o nome dele.
O silêncio.
37. O que é, o que é? Cai de pé e corre deitado.
A chuva.
38. O que é, o que é? Subindo o sol vai se encurtando, descendo o sol vai se alongando.
A sombra.
39. O que é, o que é? Põe-se na mesa, parte-se, reparte-se, mas não se come.
O baralho.
40. O que é, o que é? Quando a gente fica em pé, ele fica deitado, e quando a gente deita, ele fica em pé.
O pé.
41. O que é, o que é? Tem coroa, mas não é rei; tem espinho, mas não é peixe.
O abacaxi.
42. O que é, o que é? Uma casinha sem porta e sem janela.
O ovo.
43. O que é, o que é? De dia tem quatro pés e de noite tem seis.
A cama.
44. O que é, o que é? Anda deitado e dorme em pé.
O pé.
45. O que é, o que é? Um fósforo disse a uma vela de aniversário.
É sempre por você que eu perco a cabeça.
46. O que é, o que é? O gafanhoto traz na frente e a pulga traz atrás.
A sílaba ‘ga’.
47. O que é, o que é? Fica cheio de boca para baixo e vazio de boca para cima.
O chapéu.
48. O que é, o que é? Quanto mais se perde mais se tem.
O sono.
49. O que é, o que é? Nunca passa e sempre está na frente.
O futuro.
50. O que é, o que é? Tem dentes e não come.
O pente.
Adivinhas 51–100
Adivinhas 51 a 100
51. O que é, o que é? Tem buraco, mas segura a água.
A esponja.
52. O que é, o que é? Sobe branco e desce molhado.
O chuveiro.
53. O que é, o que é? Canta na chuva e voa sem asa.
A boca.
54. O que é, o que é? Tem pernas, mas não anda; tem costas, mas não se deita.
A cadeira.
55. O que é, o que é? Tem uma perna só e sempre fica em pé.
O guarda-chuva.
56. O que é, o que é? Está no meio da perna e da cabeça.
O ‘e’.
57. O que é, o que é? Vai à água, mas não se molha.
A luz.
58. O que é, o que é? Anda com os pés na cabeça.
O piolho.
59. O que é, o que é? Corre, corre, e nunca sai do lugar.
A esteira.
60. O que é, o que é? Tem boca, mas não fala; corre e não tem pernas.
O rio.
61. O que é, o que é? Anda pela casa inteira, mas sempre está no mesmo lugar.
O tapete.
62. O que é, o que é? Fala sem boca, escuta sem ouvido e responde sem pensar.
O eco.
63. O que é, o que é? Tem asas, mas não voa; tem bico, mas não bica.
O bule.
64. O que é, o que é? Tem um monte de dentes, mas nunca morde.
O zíper.
65. O que é, o que é? Quanto mais você tira, mais ele cresce.
O buraco.
66. O que é, o que é? Vive cheio de furos e mesmo assim guarda tudo.
O cofre.
67. O que é, o que é? Vive na ponta da língua.
O gosto.
68. O que é, o que é? Tem duas mãos, mas não abraça ninguém.
O relógio.
69. O que é, o que é? Bebe sem copo, ouve sem ouvido e fala sem boca.
O telefone.
70. O que é, o que é? Tem pele fina e amarela, é doce e tropical.
A banana.
71. O que é, o que é? Tem no início da ideia e no fim da razão.
A letra ‘a’.
72. O que é, o que é? Quando estamos de pé, ele está deitado.
O pé.
73. O que é, o que é? Voa sem ter asas e chora sem ter olhos.
A nuvem.
74. O que é, o que é? Faz rir e pensar, sem falar ou se mexer.
A piada.
75. O que é, o que é? Entra duro e sai mole.
O macarrão.
76. O que é, o que é? Sempre cai, mas nunca se machuca.
A chuva.
77. O que é, o que é? É bonito e perfumado, mas murcha com o tempo.
A flor.
78. O que é, o que é? Não tem asas, mas pode voar pelo mundo.
A notícia.
79. O que é, o que é? Faz barulho sem instrumento e dança sem música.
O vento.
80. O que é, o que é? Tem um rabo comprido, mora no esgoto e adora queijo.
O rato.
81. O que é, o que é? Sobe, sobe e nunca desce.
A idade.
82. O que é, o que é? Pode ser doce ou salgado e às vezes é recheado.
O biscoito.
83. O que é, o que é? Tem olhos e não vê, tem boca e não fala.
A máscara.
84. O que é, o que é? Vive no chão, mas nunca está sujo.
O tapete.
85. O que é, o que é? Tem asas e cores, mas não é pássaro.
A borboleta.
86. O que é, o que é? É muito usado no frio, mas não se come.
O cachecol.
87. O que é, o que é? Anda descalço e nunca se machuca.
O chinelo.
88. O que é, o que é? É do tamanho do mundo, mas cabe na cabeça.
A imaginação.
89. O que é, o que é? Tem dente de ferro e come madeira.
A serra.
90. O que é, o que é? Tem nome de gente e é boa de fritar.
A batata.
91. O que é, o que é? Quando está novo é fino, e quanto mais velho mais grosso fica.
O livro.
92. O que é, o que é? Vive caindo, mas sempre volta pro lugar.
O cabelo.
93. O que é, o que é? Anda, mas não sai do lugar.
O ponteiro do relógio.
94. O que é, o que é? Atravessa a cidade inteira sem sair do canto.
O fio de eletricidade.
95. O que é, o que é? Anda pelo mundo, mas vive no mesmo lugar.
O selo.
96. O que é, o que é? É redonda, tem cheiro e dá em árvore.
A laranja.
97. O que é, o que é? Tem nariz, mas não respira.
O palhaço.
98. O que é, o que é? Está na frente do cavalo e atrás do boi.
A letra ‘c’.
99. O que é, o que é? É preta por fora e branca por dentro, doce e gostosa.
A bolacha recheada.
100. O que é, o que é? Cresce no chão, tem coroa e é rei.
O abacaxi.
Adivinhas 101–150
Adivinhas 101 a 150
101. O que é, o que é? Vive no céu, mas não é estrela; aparece de dia e desaparece à noite.
O sol.
102. O que é, o que é? Tem cabeça, mas não pensa; tem corpo, mas não sente.
O alfinete.
103. O que é, o que é? Quanto mais alto, menos você vê.
O nevoeiro.
104. O que é, o que é? Pode subir e descer, mas nunca sai do lugar.
A escada.
105. O que é, o que é? Nunca volta, mas está sempre presente.
O tempo.
106. O que é, o que é? Cresce sem raiz, floresce sem flor e morre sem dor.
A amizade.
107. O que é, o que é? Está sempre com você, mas você nunca vê.
A alma.
108. O que é, o que é? Tem milhões de fios, mas não se entrelaçam.
Os cabelos.
109. O que é, o que é? Você nunca vê, mas sente no rosto.
O vento.
110. O que é, o que é? Não tem boca, mas fala todas as línguas.
O livro.
111. O que é, o que é? Quanto mais quente, mais gelado fica.
O ar-condicionado.
112. O que é, o que é? Tem uma perna só e se equilibra muito bem.
O compasso.
113. O que é, o que é? Corre, salta, voa, mas nunca sai do papel.
O desenho.
114. O que é, o que é? Tem forma, mas não tem peso; tem cor, mas não se pega.
A sombra.
115. O que é, o que é? Pode ser aberto, mas não se fecha.
O caminho.
116. O que é, o que é? Faz barulho ao abrir, mas é silencioso ao fechar.
O pacote de batata.
117. O que é, o que é? Tem raízes invisíveis e cresce sem parar.
A ideia.
118. O que é, o que é? Anda sempre descalço, mesmo no asfalto quente.
O pé de moleque (doce).
119. O que é, o que é? Está sempre no ar, mas não pode ser apanhado.
O pensamento.
120. O que é, o que é? Vive pendurado, mas não se cansa.
O cabide.
121. O que é, o que é? Faz você crescer sem sair do lugar.
O conhecimento.
122. O que é, o que é? Anda com duas pernas, mas não vai a lugar nenhum.
A calça.
123. O que é, o que é? Pode ser cortado sem faca e colado sem cola.
O silêncio.
124. O que é, o que é? Você sempre carrega, mas às vezes esquece.
O nome.
125. O que é, o que é? Você tem, mas não vê; usa, mas não sente.
O fígado.
126. O que é, o que é? Tem corpo, mas não é pessoa; tem cabeça, mas não tem cérebro.
A garrafa.
127. O que é, o que é? Vive no escuro e brilha como ouro.
O vaga-lume.
128. O que é, o que é? Cresce no fogo e morre na água.
O papel.
129. O que é, o que é? Anda na água e não se afoga; anda na terra e não se suja.
O reflexo.
130. O que é, o que é? Tem orelha, mas não escuta; tem cara, mas não fala.
A xícara.
131. O que é, o que é? Sobe quando chove e desce com o sol.
O guarda-chuva.
132. O que é, o que é? Cresce pra baixo e nunca pra cima.
A raiz.
133. O que é, o que é? Passa por cima da água, mas não se molha.
A ponte.
134. O que é, o que é? Está no final do fim e no começo do começo.
A letra ‘f’.
135. O que é, o que é? Não se vê, mas pode ferir.
A palavra.
136. O que é, o que é? Veste-se por dentro e por fora.
O pijama.
137. O que é, o que é? Tem bico, mas não canta; tem asas, mas não voa.
A chaleira.
138. O que é, o que é? Você vê, mas não pega; brilha, mas não esquenta.
A estrela.
139. O que é, o que é? Sempre olha para cima e nunca para baixo.
O pescoço de girafa.
140. O que é, o que é? Faz parte do todo, mas está sempre sozinho.
O número um.
141. O que é, o que é? Você leva pra escola, mas não aprende com ele.
O lanche.
142. O que é, o que é? Come, mas não mastiga; bebe, mas não engole.
A raiz da planta.
143. O que é, o que é? Está sempre na frente, mas nunca lidera.
O nariz.
144. O que é, o que é? Aparece na tela, mas não pode ser tocado.
A imagem.
145. O que é, o que é? Vive no canto, mas nunca canta.
A vassoura.
146. O que é, o que é? Tem pernas compridas e corre sem parar.
A tesoura.
147. O que é, o que é? Anda em linha reta, mas nunca chega ao fim.
A estrada.
148. O que é, o que é? Sempre sai quando você entra.
A escuridão.
149. O que é, o que é? Se você tem, quer esconder; se não tem, quer encontrar.
O segredo.
150. O que é, o que é? Morre na água e nasce no fogo.
O fósforo.
Adivinhas 151–200
Adivinhas 151 a 200
151. O que é, o que é? Tem nome de gente, mas vive no mato.
A samambaia.
152. O que é, o que é? Vai para o céu e volta molhado.
O balde.
153. O que é, o que é? Cresce para cima, mas suas raízes estão embaixo.
A árvore.
154. O que é, o que é? Tem língua, mas não fala.
O sapato.
155. O que é, o que é? Sempre está no meio de tudo.
A letra ‘u’.
156. O que é, o que é? Anda pela casa sem pernas.
O som.
157. O que é, o que é? Não tem asas, mas vive voando por aí.
O tempo.
158. O que é, o que é? Tem cabeça e miolo, mas não é gente.
O livro.
159. O que é, o que é? De dia tem quatro patas, à tarde duas e à noite três.
O homem (bebê, adulto, idoso com bengala).
160. O que é, o que é? Anda sempre com o dono, mas nunca entra em casa.
A sombra.
161. O que é, o que é? Está sempre do lado de fora, mesmo estando dentro.
A porta.
162. O que é, o que é? Se coloca no chão, mas é usado na cabeça.
O chapéu.
163. O que é, o que é? Tem folhas, mas não é árvore.
O livro.
164. O que é, o que é? Vive apagado durante o dia e acende à noite.
O poste.
165. O que é, o que é? Quando mais se tira, mais ele cresce.
O buraco.
166. O que é, o que é? É maior que um elefante, mas não pesa nada.
A sombra do elefante.
167. O que é, o que é? Pode guardar tudo e ainda assim ficar vazio.
O bolso furado.
168. O que é, o que é? Quando está cheio, pesa menos.
O balão.
169. O que é, o que é? Nunca se cansa, mas vive correndo.
O rio.
170. O que é, o que é? Se você quebrar, ele continua inteiro.
O segredo.
171. O que é, o que é? Quanto mais limpo, mais sujo fica.
O sabão.
172. O que é, o que é? Pode cortar, mas não é faca; pode ferir, mas não tem lâmina.
A palavra.
173. O que é, o que é? Fica mais leve quanto mais pesado for.
O balão de gás.
174. O que é, o que é? Pode subir e descer sem sair do lugar.
O elevador.
175. O que é, o que é? É surdo, mudo e cego, mas conta tudo.
O livro.
176. O que é, o que é? Vive embaixo da terra e tem muitos dentes.
A minhoca.
177. O que é, o que é? Está em tudo, mas ninguém o vê.
O ar.
178. O que é, o que é? Pode ser de vidro, mas não se quebra.
O copo descartável.
179. O que é, o que é? Dá voltas e mais voltas, mas nunca sai do lugar.
A roda.
180. O que é, o que é? Quanto mais seca, mais molhada fica.
A toalha.
181. O que é, o que é? É um número que desaparece quando se soma ele a ele mesmo.
O zero.
182. O que é, o que é? Tem cheiro, mas não tem cor, forma ou tamanho.
O perfume.
183. O que é, o que é? Leva pau todos os dias e nunca reclama.
O tambor.
184. O que é, o que é? Está no pescoço, mas não é colar.
A gravata.
185. O que é, o que é? Dorme de dia, sai à noite, tem asas e não é avião.
O morcego.
186. O que é, o que é? Entra duro e sai mole.
O gelo.
187. O que é, o que é? Tem asa de pena e escreve sem falar.
A caneta.
188. O que é, o que é? Entra na boca, mas não é comida.
A escova de dentes.
189. O que é, o que é? Vive deitado, mas se levanta para trabalhar.
O colchão.
190. O que é, o que é? Passa a vida no chão e termina no fogo.
A lenha.
191. O que é, o que é? Anda com as mãos e trabalha com os pés.
O sapato.
192. O que é, o que é? Tem chave, mas não abre porta.
O teclado.
193. O que é, o que é? Nasce no papel, vive na tela e morre no esquecimento.
A notícia.
194. O que é, o que é? Vive no bolso e nunca se cansa de trabalhar.
O celular.
195. O que é, o que é? Se quebra sem se tocar.
A confiança.
196. O que é, o que é? Quanto mais você tem, menos valor dá.
O tempo.
197. O que é, o que é? Sempre aparece quando tudo some.
O escuro.
198. O que é, o que é? Pode ser queimado sem virar cinza.
O CD (ou DVD).
199. O que é, o que é? Está em toda parte, mas só aparece quando falta.
A eletricidade.
200. O que é, o que é? É invisível, mas pode derrubar um prédio.
O vento.
Origem cultural e tradição das adivinhas
As adivinhas fazem parte da tradição oral de diversos povos e estão presentes em registros históricos de várias culturas antigas, como as civilizações africanas, árabes e europeias. No universo lusófono, elas ganharam forma própria com o passar dos séculos, adaptando-se às linguagens populares e ao folclore de cada região. No Brasil, o uso do “o que é, o que é?” tornou-se uma introdução quase obrigatória para essas charadas, reforçando o caráter cultural e afetivo dessas pequenas obras de humor e inteligência.
Na tradição portuguesa, a fórmula “qual é coisa, qual é ela” introduz uma charada que, além de provocar o raciocínio, frequentemente carrega um aspecto poético e lúdico. Muitas dessas adivinhas foram passadas de geração em geração de forma oral, sendo uma constante em rodas de família, festas juninas e recreações escolares. Com o tempo, elas passaram a ser registradas em livros infantis, coletâneas folclóricas e, mais recentemente, em blogs e redes sociais.
O papel das adivinhas no desenvolvimento infantil
Embora sejam tradicionalmente associadas ao entretenimento, as adivinhas têm um valor pedagógico relevante, especialmente no contexto infantil. Elas ajudam a desenvolver habilidades cognitivas importantes, como a atenção, a memória, a lógica e a capacidade de associação entre palavras e significados. Além disso, promovem a criatividade, já que muitas charadas exigem pensar “fora da caixa” para serem resolvidas.
Outro aspecto essencial é o incentivo à linguagem oral e escrita. Ao ouvir ou ler adivinhas, as crianças aprendem novas palavras, expandem seu vocabulário e compreendem melhor os sentidos figurados, trocadilhos e duplos sentidos da língua portuguesa. A repetição e o desafio envolvido nas adivinhas tornam o aprendizado mais natural e divertido, transformando o conhecimento em um jogo.
Além disso, resolver enigmas contribui para o fortalecimento da autoestima infantil, já que descobrir a resposta correta ou inventar novas adivinhas traz um sentimento de conquista e pertencimento ao grupo.
O uso de adivinhas em ambientes educacionais
Professores e educadores frequentemente utilizam adivinhas como ferramentas didáticas para tornar o processo de ensino mais dinâmico e engajador. Em sala de aula, elas podem ser usadas para iniciar debates, introduzir conteúdos gramaticais, estimular a leitura e até como “quebra-gelo” em momentos de interação.
A estrutura simples das adivinhas também permite que sejam adaptadas para diferentes níveis de aprendizado, desde a educação infantil até o ensino fundamental. Por exemplo, em atividades de alfabetização, elas ajudam na identificação de rimas, sílabas e sons. Já em anos mais avançados, podem ser utilizadas para explorar metáforas, duplos sentidos e contextos culturais diversos.
Além disso, em um contexto de ensino remoto ou híbrido, as adivinhas funcionam muito bem em ambientes virtuais, como quizzes online, jogos em aplicativos e plataformas educativas. Isso demonstra como elementos tradicionais do folclore podem ser atualizados e integrados às tecnologias modernas sem perder sua essência.
Adivinhas na era digital e sua popularidade na internet
Com o avanço da internet e o crescimento das redes sociais, as adivinhas encontraram um novo fôlego e ampliaram ainda mais seu alcance. Blogs, páginas de memes, grupos de WhatsApp e perfis no TikTok passaram a explorar esse conteúdo de forma criativa, utilizando o formato curto e impactante das charadas para engajar o público.
Hoje, é comum encontrar adivinhas sendo utilizadas como chamadas interativas, desafios de linguagem ou brincadeiras em lives e transmissões ao vivo. Essa ressignificação digital mostra que, mesmo com séculos de existência, as adivinhas continuam relevantes e capazes de divertir públicos de todas as idades.
Além do apelo nostálgico, as adivinhas também se destacam como uma poderosa estratégia de SEO. Palavras-chave relacionadas ao tema, como “charadas com respostas”, “adivinhas difíceis”, “brincadeiras infantis” e “o que é o que é”, apresentam um bom volume de buscas mensais, tornando este tipo de conteúdo ideal para atrair tráfego orgânico em blogs educativos, infantis ou voltados ao entretenimento familiar.
Conclusão
As adivinhas são muito mais do que simples passatempos. Elas representam uma expressão viva da cultura popular brasileira e portuguesa, misturando humor, criatividade e lógica de forma única. Ao desafiar o raciocínio e provocar o riso, elas se tornam ferramentas educativas poderosas e fontes inesgotáveis de diversão para crianças e adultos.
Ao longo do tempo, essas pequenas charadas evoluíram e se adaptaram aos novos meios de comunicação, preservando seu valor tradicional e ampliando seu alcance. Nos tempos atuais, elas continuam a reunir pessoas, estimular o pensamento criativo e proporcionar momentos de leveza em meio à correria do dia a dia.
Agora que você já conhece a importância das adivinhas e sua presença no folclore, na educação e na cultura digital, aproveite a seleção exclusiva com 200 adivinhas com respostas logo abaixo e desafie sua mente. Divirta-se, compartilhe com amigos e ajude a manter viva essa tradição encantadora!